20 setembro 2012

Corinthians, modéstia à parte - Vez por outra


No 18º capítulo da série "Corinthians, modéstia à parte", em que vamos transcrevendo a obra de Nailson Gondim, mais alguns exemplos do jornalista pernambucano sobre o doentio comportamento da anticorinthianada. Além disso, é outro tributo ao nosso Corinthians, amor eterno na vitória ou na derrota.

----------

Vez por outra

O Corinthians é o melhor de um resultado. Quando vence, todos ganham porque é vitória da maioria - na nação corinthiana o voto da maioria prevalece; quando perde, é atração para os que não são maioria e tiram proveito da derrota do povo - na nação corinthiana  a democracia permite que a minoria se manifeste. É por esse ponto de divergência que se descobre:  os outros não sabem seu time. Para eles, mais importante é policiar a vida corinthiana. Ficam vigiando o sonho, o interior e o espírito corinthiano. Tarefa fácil porque em toda família há, inevitavelmente, um parente corinthiano. É a vitória e a derrota deles. Disso não se esquecem. Nem poderiam esquecer-se porque cicatriza. Mas escondem-se nas vitórias corinthianas, só aparecem nas derrotas. São típicos... Figuras decorativas sem coro nem refrão. No discurso que fazem procuram abalar o que não conseguem derrubar. Ficam cansados, debilitados e sem saliva. Pior para eles, que envelhecem assim. E juntam-se todos contra um. Só dessa forma é que podem - e sabem - enfrentar seu grande trauma. Denunciam-se com esse comportamento que não altera a rotina corinthiana, que, mesmo cumprindo os altos e baixos de sua escalada, é sempre a poeira dos olhos que não vêem cor onde há cor. Eles até encontram força para sobreviver no sofrimento, martirizados pelo castigo que escolheram sem conhecer a pena. Apanham do próprio chicote, pisam o próprio rabo e se enrolam no próprio nó. E um tormento que o Corinthians não provoca, pois nem sabe disso. Mas se causa esse dissabor, pode ser que algum dia os alivie dessa agonia. A solução é difícil, já que a cura seria permitir-lhes direito ao mesmo grito, o que não será possível: o grito Corinthiano exige dom. Para não aumentar o desespero dos infelizes, o Corinthians vai perder, vez por outra. É para amenizar o sofrimento da minoria.

12 setembro 2012

Corinthians, modéstia à parte - O preço de um título


O Corinthians joga hoje e domingo tem um derby, mas a trupe alienada só quer saber de japão, japão, japão... Quem paga essa conta somos nós, torcedores que estamos lá dia e noite, fazendo nossa parte. Os canalhas sabem disso. Sabem que estarão lá os mesmos 5 ou 6 mil. Só que continuam a sangrar o bolso do povo e a elitizar o Corinthians, copiando modus operandi daqueles que antes eram inimigos. Sem mais, a 17ª parte da série "Corinthians, modéstia à parte", obra do pernambucano e corinthiano Nailson Gondim.

--------------

O preço de um título

Custa caro ou quase nada o título de campeão para o povo corinthiano. O preço é invariavelmente alto no começo da disputa. O dinheiro gasto faz falta, principalmente quando na programação financeira de cada um são lançados empates e derrotas. Então é que se vê como a passagem de ônibus está cara, o ingresso sem valer a pena e o providencial sanduíche feito de pão adormecido. Nada presta. Ou, para evitar radicalismo, tudo é ruim. Há outras: o juiz é ladrão e mais alguma coisa; o técnico é burro e mais alguma coisa; o time adversário continua sendo mais alguma coisa - dessa vez, com mais certeza. Na contabilidade do povo corinthiano em busca do título campeão o balanço só tem ativo. Crédito, para qual deles quiser, só naquela loja. Aquela loja que - como os gananciosos adversários - pega o crédito imediato dos corinthianos e transforma em débito a longo prazo. E perde tempo quem for reclamar ao juiz - meritíssimo... No fim do mês, o holerite de quem o recebe vem com desfalques parecidos com os da escalação do time na terceira rodada do campeonato e para o próximo jogo. Mas é assim mesmo. Para ganhar o título de campeão é preciso o sacrifício do almoço engolido às pressas, do empurra-empurra que acaba dando certo nas arquibancadas e da insônia pelo cansaço que não deixa ninguém pregar o olho. O dia seguinte e mais os outros exigem desgaste emocional: a discussão inevitável contra os rivais, a esperança de otimismo imprudente e o tímido pedido de dinheiro emprestado para poder fazer tudo de novo. Pelo título de campeão o corinthiano briga em casa, com o vizinho e o motorista que buzinou forte e o assustou. É o estado de alerta de um povo, enquanto dura o campeonato. O dinheiro que emprega é contado da mesma forma como são contados os pontos ganhos e perdidos, os gols prós e contras e o confronto direto. E vale gol average, que ninguém sabe traduzir mas conhece seu significado, isto é, o que representa. Esporte é cultura - dizem por aí. E, mais que isso, esporte com Corinthians é título. Título de campeão, porque essa história de vice-campeão e outras colocações só fica bem mesmo é para os adversários. Portanto, para o povo corinthiano não ser campeão custa tudo isso. Caro demais. Quanto ao título propriamente título, depois do sacrifício e de todas as dificuldades, o preço é quase nada.

11 setembro 2012

O Ministério que faltava


No começo da gestão Dilma, assumiu a pasta da Cultura a Ana de Hollanda e uma das primeiras de suas medidas foi rifar com a licença Creative Commons do site do Ministério, num sinal do que estaria por vir. Isso deu início a uma série de decisões que freou muitas ações do governo federal no sentido de estimular debates e encaminhar demandas ao Congresso Nacional, principalmente na conturbada questão dos direitos autorais.

Em 2010, fiz uma reportagem sobre o assunto para a revista da UNE, em preparação para o CONEG daquele ano. A pauta pedia um balanço dos trabalhos já realizados e que caminhos o MinC deveria tomar para democratizar o acesso às produções culturais no país.

Algumas respostas estão no texto logo abaixo - repito, foi feito há mais de 2 anos - e é importante destacar a paralisia que a gestão da dona Hollanda significou ao setor. Ao contrário de dar continuidade às iniciativas de Gilberto Gil e Juca Ferreira, a irmã menos talentosa da famosa família se dispôs a trabalhar pelos barões das grandes corporações, que na época começavam a perder força. Hoje, depois do anúncio da demissão de Ana de Hollanda, ares de retomada começam a soprar no Ministério. Entra Marta Suplicy, justamente a responsável pela instalação dos Telecentros em São Paulo e a utilização de software livre na rede. Que o troço siga o ritmo do governo e do país, pois o MinC era, a meu ver, um contra-senso.

--------------------


Direito autoral em debate 
Revisão da lei coloca na pauta a necessidade de novos modelos de gestão da propriedade intelectual

Desde 2005, o Ministério da Cultura vem mobilizando o setor de produções culturais do Brasil em torno de um debate polêmico e muito complexo. Ao convocar a I Conferência Nacional de Cultura, o governo federal sinalizou a necessidade de revisar a legislação dos direitos autorais, datada de 1998 e recheada de interpretações dúbias. Por conta dos avanços tecnológicos, a forma de disseminação de informações revolucionou as relações do mercado cultural em nível mundial. Ficou claro, porém, que um dos lados não conseguiu se adaptar às transformações da realidade e a indústria passou a tratar seus consumidores como adversários. 

Ainda na tentativa de amenizar o clima de guerra e estabelecer novas diretrizes, o Minc promoveu em março de 2010 outra rodada de debates na segunda edição da Conferência, dessa vez com mais que o dobro de participação em relação à primeira. Absorvendo as mais diversas sugestões para atualizar a lei nº 9610/98, as conversas resultaram na elaboração do texto final de um Projeto de Lei amplo. Membro da União Brasileira de Escritores e Professor Doutor de Direito Penal da USP, Victor Gabriel Rodríguez faz um esboço do que a nova legislação deveria abranger: “A natureza da oposição entre empresas e consumidores é de todo econômica. Por isso, nem sempre a lei faz chegar a um consenso. O que a nova legislação pode fazer é definir melhor o que deve ser considerado pirataria, tendo em conta a internet, a convergência digital e a facilidade de cópias pelas diversas mídias.”

De fato, as últimas resoluções apresentaram um teor conciliador. Da II Conferência Nacional, saíram 32 propostas prioritárias, entre as quais vale destacar a que sugere “criar dispositivos de atualização da lei de direitos autorais em consonância com os novos modos de fruição e produção cultural que surgiram a partir das novas tecnologias, garantindo o livre acesso a bens culturais compartilhados sem fins econômicos desde que não cause prejuízos ao(s) titular(es) da obra, facilitando o uso de licenças livres e a produção colaborativa”. De acordo com Rafael Pereira Oliveira, Coordenador-Geral de Difusão de Direitos Autorais e Acesso à Cultura do Minc, o objetivo do órgão é estimular novos formatos de negociação. “Nossa proposta explicita salvaguardas (que já constam do código civil) para proteger autores e artistas de práticas abusivas e facilitar a revisão e resolução de contratos, dá maior clareza à obrigatoriedade do editor de divulgar a obra e busca corrigir práticas de mercado danosas aos interesses dos autores. O criador deve ser livre para estabelecer relações com a indústria do jeito que bem entender, mas não pode ficar refém de contratos abusivos que retirem a soberania sobre as suas próprias criações.” 

Trata-se de sugestões bastante audaciosas, principalmente por utilizar termos como licenças livres e autonomia, tão demonizados pelas grandes corporações. A elaboração de um sistema de arrecadação com regras mais claras parece realmente ser o ponto-chave no debate. O jornalista e empresário Eneas Neto fala da dificuldade que é trabalhar regido por uma lei completamente defasada. Criador do site FiberOnline, um dos primeiros a apostar na idéia de compartilhamento ao oferecer espaço de divulgação a novos artistas, Eneas afirma que “tentar achar um consenso entre o que é cópia, uso não-autorizado e criatividade é praticamente um embate sem fim. Com a internet, o acesso à informação e, por consequência, a um farto acervo digital promoveram um verdadeiro caos para quem estava estabelecido sob regras rígidas que as leis de direito autoral imprimem há décadas.” 

Outro ponto que merece bastante atenção é a influência da lei de direitos autorais na Educação. A alta demanda por livros nos cursos universitários e as dificuldades de acesso às obras norteiam as discussões acerca do artigo 46, parágrafo II, um trecho verdadeiramente obscuro da atual legislação. Consta que “não constitui ofensa aos direitos autorais: a reprodução, em um só exemplar de pequenos trechos, para uso privado do copista, desde que feita por este, sem intuito de lucro”, e aí temos a dificuldade em estabelecer o que seria um “pequeno trecho” e quem seria o “copista”. Para isso, o Minc está considerando a sugestão de possibilitar a reprodução de obras esgotadas, sem a finalidade comercial, desde que autorizada pelo autor e devidamente remunerada. 

Um estudo do Gpopai (Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso à Informação) da USP quantifica melhor esse problema. O curso de Obstetrícia da universidade, por exemplo, gera um gasto de R$5.810,46 com livros por ano. Ao mesmo tempo, 40,5% dessas obras não são mais encontradas em lojas do ramo. O mesmo Gpopai levantou outro dado alarmante. Cada tese de dissertação da USP recebe um investimento público de cerca de R$155 mil, contrapostos a apenas R$17 mil da verba privada. Curiosamente, muitos desses trabalhos, depois de publicados, ficam sob o controle de editoras e, portanto, indisponíveis para a comunidade acadêmica. 

Seja na música, na produção literária ou em qualquer outro segmento cultural, é quase unanimidade que a nova regulação deve levar em conta uma maior participação, tanto da população em geral quanto dos profissionais envolvidos. Segundo Victor Rodríguez, “o caminho deveria ser a descentralização da interpretação da norma, antes de se chegar ao Poder Judiciário. Uma comissão formada por representantes dos diversos setores da sociedade poderia indicar o que é ou não considerado abuso dos direitos relativos à propriedade intelectual.” Já Eneas Neto ressalta o formato de apresentação como uma maneira de se adaptar à realidade. “O importante é se diferenciar. Não dá para voltar atrás, hoje o download gratuito é a melhor forma de distribuição. Não deve mais ser encarado como receita para gravadoras e artistas.” 

A boa notícia é que o Ministério da Cultura se mostra realmente disposto a direcionar os debates da nova regulação levando em conta a função social dos direitos autorais. Segundo Rafael Pereira, “os que defendem ferrenhamente o direito autoral como um simples direito privado muitas vezes esquecem que isso também serve ao enriquecimento do patrimônio cultural, estimulando a criação, difusão e fruição da nossa produção em toda a sua diversidade.” Para criar essa nova visão sobre o tema, o Minc desenvolve desde 2009 um programa de capacitação na gestão de projetos culturais, com oficinas destinadas a artistas, produtores e autores. Com isso, a esperança do governo é fomentar uma mobilização maciça em torno da consulta pública que será disponibilizada na internet para, enfim, finalizar o texto do Projeto de Lei que será apreciado pelo Congresso Nacional.

05 setembro 2012

Corinthians, modéstia à parte - A próxima cena


Mais um recado direto à torcida corinthiana, que anda muito alienadinha e acreditando em tudo o que abutre publica por aí - tanto para denegrir a instituição Corinthians quanto para fazer troca de favor à diretoria canalha. Não uso minhas palavras, já que elas têm, segundo o Google Analytics, 90% de rejeição. Recorro novamente ao Nailson Gondim, na série "Corinthians, modéstia à parte" de transcrição dessa obra rara. Está tudo aí, é só saber ler, reconhecer os próprios erros e mudar as atitudes.

QUE CORINTHIANS QUEREMOS PARA AS PRÓXIMAS GERAÇÕES?

------------

A próxima cena

Em 1974, o povo corinthiano deixou o Morumbi em silêncio, numa romaria acabrunhada, decepcionada e frustrada com um resultado impiedoso e inconfortador porque acidental (0 a 1, em chute que contou com a ajuda da sorte). Era dezembro, pouco antes do Natal, e a tristeza encerrava aquele ano de fastio ao porco. E não adiantava evitar o assunto, pois todos só discutiam o perdedor. Dois anos depois, 1976, esse povo era quase dono do Brasil: em sua caminhada ao título do Campeonato Brasileiro que não veio, entusiasmou o Recife, com grande caravana, da qual participava o cego Didi, para espanto dos pernambucanos; depois, encheu de festa o Maracanã e, paralelamente a isso, fez carnaval nas avenidas Paulista, São João e Ipiranga, comemorando apenas a classificação à final do Campeonato Brasileiro daquele ano; e preocupou os gaúchos, ameaçando - como fez no Rio - invadir Porto Alegra e vestir no Laçador (monumento folclórico) a camisa do Corinthians. Nada ganhou, a não ser o vice-campeonato, mas pontuou com interrogações o que fez. Ano seguinte, 1977, o time foi campeão paulista, depois de o povo - o  povo - passar quase 23 anos sem esse título. Todo o Brasil corinthiano entrou em estado de graça e atenção para o que poderia ocorrer com o seu povo campeão. Nada além do direito à liberdade. Houve alguns excessos, como se queixou a empregada doméstica beliscada no bumbum em meio à festa na Avenida Paulista. Também, pudera: quem mandou passar por ali rebolando? E, bem mais relevante que isso, claro, foi o paraplégico que, na madrugada de festa, desafiava sua deficiência física e subia - ajudado por suas muletas - a rampa que fica por trás do Museu de Arte de São Paulo (Masp) para chegar à avenida que era só carnaval. Este paraplégico carregava nas costas a bandeira do Corinthians que ele colocara agarrada a seu pescoço. E com sacrifício escalava a ladeira, ávido para sambar com seu povo e gritar - como sempre sonhou - "é campeão!" "é campeão!" "é campeão!"... Mais recentemente, em maio de 84, parte representativa do povo corinthiano foi ao Maracanã e saiu derrotada, apesar do empate (0 a 0), cujo resultado classificou o adversário. Mas, diante do sorriso debochado e da satisfação irônica dos rivais que deixavam o Maracanã cantando, reagiu com seu grito-de-guerra que não falta, no pátio do estacionamento do estádio: "Corinthians!" "Corinthians!" "Corinthians!"... Foi o suficiente para estarrecer de admiração os sobressaltados torcedores cariocas que assistiram àquele improvisado espetáculo. Todos olhavam para o grupo com ar de indagação, parecendo perguntar "quem se classificou"? Não importava. Eles eram assistentes privilegiados de mais uma cena corinthiana. A próxima cena...

01 setembro 2012

Corinthians: no coração e na alma


Quando o corinthiano entra em um estádio para ver o seu Corinthians, não é qualquer coisa. Não se trata do cotidiano, do comum, de mais um jogo. É o sentido da existência do cidadão. Para o bem e para o mal, a vida do sujeito gira em torno do amor a esse que é o maior movimento social do mundo. Ao corinthiano, basta renovar sua fé, reviver em cada guerra toda sua história e também a história dos outros. Ora: quem nunca chorou vendo o gol de Basílio, de Tupã ou de Luizinho, talvez os três tentos de maior importância em nossa trajetória que hoje completa 102 anos?

Não só isso. Quem não se imagina na sagrada esquina do Bom Retiro, fazendo escudo para que o vento não apague a vela que ilumina a ata de fundação? Quem não busca inspiração naqueles operários guerreiros que consolidaram o sonho do Time do Povo? Quem, por São Jorge guerreiro!, não esteve lá vigiando os muros enquanto o Neco "roubava" nossa taça pra preservar o patrimônio? Quem não ajudou a instalar os parafusos de Alfredo Schürig no Monumental da Fazendinha? Quem não articulou idéias para combater a intervenção da madame em 1941? Nossa história é belíssima, e ela nos basta.

Aliás, não só nossa história, mas também nossa luta. Esse papo de que "corinthiano gosta de sofrer" é uma tremenda inverdade. O sofrimento é apenas a conseqüência natural da sucessão de fatos que vêm ocorrendo desde 1º de setembro de 1910. O corinthiano gosta mesmo é de lutar. Por isso somos o que somos, foi esse o legado deixado pelos ancestrais.

Tudo que foge das concepções de luta, inclusão e fraternidade não é o Corinthians. Atribuam nomenclaturas como "modernidade", "evolução", "civilidade", o diabo. Esses termos não querem dizer nada - ou melhor, querem dizer o anticorinthianismo. O Corinthians se resume à guerra, ao proletariado revertendo a ordem por meio da disputa em nível de (quase) igualdade. O Corinthians, senhoras e senhores, é coisa muito séria.

Portanto, neste dia de Corinthians, grite como nunca! Faça a saudação a todos os milhões que nos acompanham, no céu e na terra, na batalha diária do corinthianismo. Exalte a força que nos faz sorrir e cair em prantos, de joelhos, quando o símbolo sagrado se agiganta. E, principalmente, saiba que seus atos determinarão o Corinthians que iremos deixar para as próximas gerações.

Obrigado, Corinthians! VIVA O CORINTHIANS! VAI, CORINTHIANS!