30 abril 2009

Faturando


Vendendo ainda mais este espaço em troca de absolutamente nada, eis ali na barra da esquerda a propaganda sobre a qual me referi aqui. No final das contas, é dinheiro pro Coringão.

Em breve coloco aqui o código para uma animação em flash que estão preparando, muito mais bonita que a imagem estática. Quem quiser copiar e tacar nos blogs alvinegros, à vontade. A pré-venda acaba no dia 07 de maio, e eu vou tentar ir nesse treino e falar para todos os fiéis leitores o que se passou. Talvez em tempo real...

Será que o Inho publica minha foto agora?


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Sobre o jogo de ontem, nada há para ser falado, a não ser que quarta-feira tem volta. O Gordo não machucou, o Corinthians mostrou poder de reação em campo e o aviso foi dado: se não jogar bola, não ganha porra nenhuma.

Concentração total a partir de hoje. VAI CORINTHIANS!!!

29 abril 2009

Preparando as trincheiras


Só para mostrar que as dificuldades do Corinthians nas decisões vão além dos 11 adversários, eis alguns fatos do dia de hoje:

- Sálvio Espínola apita domingo. Para quem tem memória curta, foi ele quem deu o último gol em impedimento para os leonores e fez aquela babaquice com o jogador verde. Quem quiser procurar mais cagadas, fique à vontade, levando sempre em conta que o canalha é massa de manobra para que a diretoria bambi determine quem apita jogos no Panetone.

- A venda de ingressos para a final foi novamente marcada pela péssima organização e incapacidade da BWA, além de contar com os tradicionais esquemas escusos entre gente de dentro do Parque São Jorge, bilheteiros e cambistas. Esses problemas, porém, passam quase batidos pelos carniceiros, que preferem jogar a culpa da "baderna" e da "confusão" nos torcedores que madrugaram nas filas.

- Assim como na semifinal, os abutres colocam o adversário como se ele é quem tivesse ganho o jogo. Apesar do auê todo por conta do "e que golaço, e que golaço, e que golaço" (apud José Silvério) do Gordo, elevam o time médio de modo desproporcional. Ao mesmo tempo, pululam matérias dizendo que o Pacaembu não condiz com a grandeza da decisão. O amontoado de laje na baixada, oquei? E a maravilhosa obra do poder público e seu muro idem?

- Presidente Lula: você é o cara, mas fica de boa e pára de zicar...

- Hoje é administrar. Não caiam na besteira de criar pressão sobre o jogo contra a brisinha do Paraná, porque basta um empate.

VAI CORINTHIANS!

P.S.: ontem eu peguei na mão algo que, daqui uns dez anos, valerá milhares de reais. Em breve eu conto...

28 abril 2009

Post merchand

Fala negada. Vocês já devem ter lido aqui que eu passei para o outro lado da força há algum tempo e virei marketeiro. Portanto, segue um post merchand de outra ação que a gente está fazendo na Centauro e que interessa toda a família corinthiana. A loja oficial do Corinthians tem ação idêntica, já que isso foi uma parceria entre a Nike e seus principais compradores. Porém, acredito que a chance de garantir uma boquinha com a nossa iniciativa é maior porque ela é mais pulverizada.


** A pré-venda da nova camisa do Timão já está disponível no site da Centauro e conta com uma promoção imperdível. Os primeiros 1.500 clientes que adquirirem o manto do Coringão levam um par de convites para o treino exclusivo que acontece no dia 09 de maio, no Estádio do Pacaembu, antes da estréia do time no Brasileirão.

Os valores das novas camisas variam de R$ 149,90 a R$ 199,90 e podem ser parcelados em até 12 vezes sem juros no cartão de crédito.

Para mais informações, visite:
http://centauromagazine.com.br/view_noticia.asp?id=8910 **

Para quem tem a grana sobrando, fica aí a dica.

Hora da Patrulha


Se tem alguma coisa que a gestão demo-tucana fez de bom (provavelmente a única) em São Paulo, ela é a Virada Cultural. Apesar de algumas críticas bastante pertinentes no que diz respeito à exclusão social gritante durante o evento - quem não se lembra do show dos Racionais? -, os pontos positivos sempre se sobrepõem e não dá para ficar muito do contra. Ou não dava.

Peguem a programação deste ano. Apesar de boas iniciativas, como o palco brega no Largo do Arouche (e quem quiser me encontrar entre o sábado e o domingo de manhã é só passar por lá), notei a total ausência de um destaque maior para o samba. Talvez por ser coisa do povo, a prefeitura ignorou a beleza do palco armado no mesmo Arouche ano passado e, neste 2009, deixou o batuque nosso de cada dia pingado aqui e acolá, entre palcos de música eletrônica e apresentações de pop descartável.

Com essas constatações, podemos procurar os motivos de, mais uma vez, o poder consolidado não dar ao samba o devido valor. O linchamento aos vendedores ambulantes de cerveja, pernil e churrasquinho nas ruas é um fato interessante para iniciarmos a linha de pensamento. Aliás, perguntar não ofende: teremos vendendores durante a Virada?

Tal comportamento da administração municipal denuncia que o caráter proibitivo disseminado em várias esferas começa a arrastar suas asinhas sobre um setor que deveria permanecer imaculado. Pode soar paranóico, mas o procedimento corriqueiro de manipulação coletiva é exatamente esse. Qual avó não adorava cantarolar o hino de exaltação à ditadura gravado pela dupla Don e Ravel? Quem não se encantou com o "Varre, varre, vassourinha" do Jânio? Quem, por Deus do céu, já não se pegou cantarolando "o sol nasceu pra todos e também para você" ou "São Paulo é Paulo porque Paulo é trabalhador"? O autoritarismo se disfarça de entretenimento, penetrando fortemente no ideário popular. E se música e arte têm essa capacidade, é melhor deixar o samba morrer, pois ele geralmente não age em prol dos bandalhos...

Se, ainda assim, há quem considere este texto mais uma teoria conspiratória das esquerdas, lembro a apropriação indébita
por parte dos demos do clássico "Sorria, sorria", de Evaldo Braga. A canção serviu de jingle na corrida eleitoral de 2008 e foi adaptada aqui para finalizar todas as nossas Hora da Patrulha, como uma saudação ao povo inteligente e civilizado da capital paulista.

No meio desse papo todo de música, prefeitura, campanha e político safado, puxei pela memória uma promessa do nosso generalzinho Kassab. Na propaganda, o solteiro e sem filhos determinava que teríamos o CEU Vila Formosa funcionando em fevereiro. Já estamos em maio. Por que será que não tem UMA atividade sequer da Virada Cultural nas dependências do recém-inaugurado CEU?

Sorria, São Paulo!

27 abril 2009

Nada como uma segunda corinthiana


O Corinthians, quando joga uma final, sempre tem que enfrentar mais do que os 11 adversários em campo. É preciso contar sempre com um prejuízo do apito, uma pressão dos bastidores e o bando de abutre rodeando a carniça. Neste último domingo não foi diferente, mas toda vez que o Corinthians é Corinthians, geralmente a gente vence.

Além disso, a moda agora é alguns tratantes se passarem por defensores do futebol para transformá-lo em balé. Eles se reúnem no Tribunal de Justiça Desportiva e nada mais são do que cagüetas (na cadeia, por exemplo, a gente sabe que fim tem um cagüeta) que não entendem nada do riscado e ficam procurando picuinhas para aparecer na TV. Na tarde do último domingo, essa bosta também foi combatida e atropelada.

Mas por que eu estou falando isso, se ganhamos o jogo? Porque sim, porque não há mais nada para falar de uma partida perfeita do Coringão, apesar da cagada do comedor de acarajé. O Gordo leva mais dois vale-puta concedido por este blogue e a gente só não leva o 26º título do Paulistão se não quiser. Ou não deixarem...

E por correr o risco de não deixarem (talvez o seu Seneme tenha ficado extremamente envergonhado com o cartão que deu pro nosso xerife Chicão), o Corinthians não pode esquecer de lutar até o fim. Mesmo com a enorme vantagem, lembremos: não são só os onze do time médio da baixada que vamos enfrentar. O jogo de domingo começa hoje mesmo, com o julgamento de Cristian.

De qualquer maneira, é hora do corinthiano voltar a estampar o sorriso no rosto, como há muito não fazia. Nessa manhã cheia da garoa tipicamente paulistana, nada como sair às ruas e ver que elas estão todas em preto e branco.

VAI CORINTHIANS!

25 abril 2009

A guerra ainda não acabou


Vencemos uma batalha, coisa corriqueira, mas ainda restam as lutas finais. Concentração máxima e garra acima de tudo. Aos abutres, deixo aqui o link do blog Retrospecto Corinthiano, que me foi enviado pelo Filipe. Lá, vocês podem ver que os carniceiros tentam criar mais um daqueles tabus que não existem.

Para preparar a família corinthiana e manter a tradição que deu certo nesse mata-mata do Paulistão, seguem aqui duas grandes vitórias do Corinthians sobre o time médio. E que os irmãos que se dignaram a ir para aquele amontoado de laje tenham o gol aos 48 do segundo tempo como bela inspiração. Oitenta conto para passar aperto e não ver o jogo é sacanagem, coisa de gente pequena. Para acabar, o frangueiro mau-caráter não vai mesmo ser punido pelo TJD por conta dos insultos à torcida adversária no último jogo? Esse tribunal é mesmo uma vergonha e ainda vai acabar com o futebol...





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Vale deixar, ainda, os parabéns para a pequena Paula, minha irmã, que hoje completa 25 anos. O que me faz pensar: se ela tem isso de idade, o que dizer de mim?

24 abril 2009

Quem é polícia, quem é bandido?

Você que baixa músicas em mp3 para colocar no seu celular ou iPod, que pega filmes via torrent ou que posta vídeos antigos no Youtube, que disponibiliza obras fora de catálogo ou de artistas independentes em blogues. Você que dissemina informação com o devido crédito e contesta a notícia oficialesca dos jornalões. Todos vocês podem passar a ser criminosos, segundo sentença proferida contra os responsáveis pelo Pirate Bay.

Se esse imbróglio de gigante repercussão ainda não lhe chegou aos ouvidos, dê uma lida no
histórico feito pelo Alisson Gothz ao rraurl. Mesmo com o veredicto desfavorável, houve quem não se alarmasse, já que o fluxo de informação na rede deverá continuar por outros canais. Pessimista que sou, não consigo visualizar o problema dessa forma.

Há uma malta em nível mundial, cuja compreensão determina que a troca de arquivos na internet fere direitos autorais e, por isso, aqueles que realizam esse intercâmbio devem ser exterminados. Exercendo o indevido papel de defensores dos artistas, esses
velhos velhacos utilizam preceitos totalmente inaplicáveis ao mundo digital e tentam justificar sua cruzada contra quem se encaixa em alguma daquelas situações do primeiro parágrafo. Ou seja, eu, você, seus amigos e familiares, todos nós somos as bruxas do novo milênio. Duvida? Então dê uma olhadinha nessa reportagem.

Tal busca incessante pela ordem e progresso civilizada apresenta as primeiras distorções, que na verdade só comprovam o despreparo daqueles que se julgam competentes para encabeçar a higienização da internet. Por exemplo,
retiraram do ar um EP do grupo Cérebro Eletrônico, que havia sido colocado na web pela própria banda! É como prender alguém por abrir a própria casa, com chave e escritura do imóvel na mão.

No meio dessa discussão sobre pirataria (ô palavrinha capciosa) e uso de produção artística e intelectual alheia, nota-se uma certa muretagem da maioria de músicos, compositores e escritores "consagrados". Eles não se manifestam incisivamente e, pior, não defendem o próprio peixe. Pelo contrário, se submetem aos preços abusivos cobrados pelas gravadores e por empresários quando vamos a uma loja de discos, às livrarias, aos cinemas ou aos shows.

Por outro lado, quem carrega bandeiras e pensa na produção artística como uma forma de manutenção da identidade e riqueza cultural geralmente são aqueles que vivem à margem do mainstream e das grandes quantias de dinheiro. Paradoxal e injusto, já que os beneficiários dessa luta são os muretas, enquanto os batalhadores correm o risco de passar fome se resolverem viver de sua arte.

Uma boa avaliação de todo o cenário da indústria de entretenimento brasileiro pode ser feita a partir da série de entrevistas que o Pedro Alexandre Sanches fez com uma galera da pesada, todos eles figuras importantes nas gravadoras. A partir daí, e levando em conta que no Congresso Nacional há um Projeto de Lei que se assemelha muito com os argumentos utilizados na condenação do Pirate Bay, é possível notar que, ao invés de elaborarem planos de políticas públicas e privadas para a regulamentação de uma atividade, a solução adotada tem como base a restrição de ações.

Mais perigoso que os "piratas" da informação é o caráter restringente e o vigilantismo em excesso que anda ditando as regras sociais. É nessa hora que aproveitadores vêem a chance de dizer quem é bom e quem é mau, a fim de se apropriar de algo que deveria ser de domínio universal. Consolidado esse autoritarismo, passa a valer a máxima do "se ficar o bicho come, se correr o bicho pega".

23 abril 2009

Tirinhos


- Engraçado. O Cristian mete um golaço, sai comemorando com um belo gesto e é levado a julgamento pelo TJD por ato antidesportivo. O frangueiro mau-caráter do time médio passa o segundo tempo inteiro xingando a torcida adversária e ninguém menciona qualquer denúncia contra o talarico.

- Falando em comemoração, o gol do Gordo no jogo passado não vai valer um vale-puta. Afinal, o cara ganhou uma bela grana da Brahma e mandou um cala-boca para aqueles que ficaram de mimimi com a propaganda dele para a marca de cerveja.

- Em fevereiro, quando fomos submetidos a uma ação irracional da Polícia Militar paulista, a imprensa não hesitou em nos chamar de vândalos. Não quiseram nem ouvir o que tínhamos para dizer. Só que quando os leonores apanham, elas são "agredidas".

- Ninguém achou estranho as cinematográficas imagens da Vênus Platinada no suposto "enfrentamento" do MST com a milícia de Daniel Dantas? Eu achei e muita gente também, por isso vale divulgar a nota oficial do movimento sobre o ocorrido.

- E, depois de tudo isso, as forças do universo sempre nos mandam aquele ínfimo sinal de que há algo em que podemos nos agarrar para manter a fé de que as coisas podem melhorar. Vejam o pito que o ministro Joaquim Barbosa deu no presidente do STF, Gilmar Mendes.

- Saravá, São Jorge!


22 abril 2009

Hora da Patrulha


Imaginem que um de vocês tenha feito uma faculdade de jornalismo e, lá naquela disciplina chamada "Técnicas de Redação", tenha escutado o professor insistir veementemente que o pilar mais importante de qualquer reportagem é a apuração. Da mesma forma, em "Editoração" ou "Fotojornalismo", o caboclo tenha aprendido que mesmo na utilização do famigerado Photoshop, tão difundido para corrigir bundas caídas em revistas masculinas, há um certo limite.

A jornalista Fernanda Odila, serviçal dos Frias, esqueceu-se dessas lições da faculdade e resolveu pegar pesado, talvez na tentativa de arranjar uma promoção mais rapidamente. Submeteu-se a outra sujeira da Falha, forjando a imagem que ilustrava uma matéria sobre a mentirosa participação da ministra Dilma Roussef em um suposto e não-comprovado seqüestro planejado contra Delfim Netto (e particularmente acho que ele não só deveria ser seqüestrado, mas também esquartejado em praça pública), ministro da "ditabranda".

O esforço em associar a imagem de Dilma à criminalidade foi enorme. Dificilmente vemos, no entanto, o mesmo nível de dedicação quando o referido papel de embrulhar peixe trata de assuntos paulistas. Sim, porque todo esse intróito foi feito porque temos um ponto. É sabido que a Hora da Patrulha tem como foco os desmandos demo-tucanos em SP, e não podemos fugir à regra. O que queremos dizer é que a imprensa de São Paulo aplica critérios diferentes para uma mesma situação. Ou pior, tem um só critério: somos tucanos e batemos no Lula e em quem ousar defendê-lo.

Peguemos a nomeação do talzinho Paulo Renato para a Secretaria de Educação estadual. Depois de beneficiar a Editora Abril com a compra de milhares de assinaturas da revista Nova Escola - não-requeridas pelos professores -, o governo de Serra faz um afago aos bolsos dos Frias e dos Mesquita adquirindo 5.449 assinaturas das excrescências publicadas pelas duas famílias. Além do fator econômico, há ainda o conflito de interesses gravíssimo. Como vão falar mal de alguém que os sustentam?

Se uma das principais acusações contra o governo Lula (e contra os governos progressistas de modo geral) dizem respeito ao caráter assistencialista dos programas sociais, eu quero ver a grita agora. Não é Bolsa-Jornalista a primeira ação efetiva do novo secretário? E se o presidente da República resolvesse presentear todos os servidores federais com uma assinatura da Carta Capital, não iriam propor um impeachment?

Na prefeitura tudo em paz? - O ritual de todo torcedor sempre foi o mesmo: sair de casa, chegar ao estádio, parar na barraca de pernil, comer um sanduíche e tomar uma gelada. Só depois disso é que nos sentíamos prontos para ocupar nosso lugar na arquibancada e torcer para nosso time. Hoje, além de contar com horários esdrúxulos por conta do bel prazer da rede globo, passa-se fome e sede ao ir aos jogos. A repressão aos ambulantes é braba, e a GCM e a PM descem o porrete em mulheres e senhores que estão ali apenas trabalhando. Ao invés de oferecer alternativas, o governo demo-tucano faz uma limpeza econo-étnica. Só que os abutres vendem isso como trabalho, respeito pelo cidadão, seriedade e eficiência. Eficiência que conta com creches e CEUs ainda atrasados, além do trânsito que bate recordes de congestionamento toda semana.

Sorria, São Paulo!

21 abril 2009

Aqui tem Corinthians, meu filho...


Para os fiéis leitores, este que vos escreve não teve um troço ou ficou perambulando bêbado pelas ruas do Jardim Leonor desde domingo até hoje. Estava gozando de merecida folga na praia após mais uma festa da favela em nosso salão de sempre. Isso serviu para que eu me contesse um pouco ao escrever sobre o último jogo da semifinal do Paulistão. Sim, porque tivesse este texto saído de imediato, o blogue correria o risco de ter 20 linhas com hahahahahahahahahahahahahaha...

A família corinthiana agüentou duas semanas com os abutres tentando nos desmotivar e desmobilizar, sempre distorcendo a verdade factual. Deram megafones a "babaca falando merda" (apud. Gordo), tentaram até prender nosso monstro do meio-campo e ficaram de onda com um amarelão de mão frouxa (e agora com tornozelo idem). No final, o cachorro voltou a mijar no poste e o Coringão eliminou, de novo, os orlandos. Com gol do "ex-jogador", inclusive...


Coisa linda de se ver foi os irmãos corinthianos calando o panetone. Ao contrário dos outros, aqui é Corinthians e se empurra o time durante os 90 minutos. Ao contrário do que quer mostrar a abutraiada, ficar fazendo média no fim da guerra não é nosso modus operandi.

Agora é ir com a mesma concentração (o que jogou essa zaga foi brincadeira!) e dedicação para cima da filial bambi do litoral, como bem define o Filipe. É só jogar bola e ser Corinthians, que a gente fatura mais esse título, o 26º de nossa história, e consolida cada vez mais nossa hegemonia.

VAI CORINTHIANS!!!

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P.S.: eu não posso me omitir e deixar passar batido a covardia dessa imprensa suja contra o jogador Diego Souza, dos rivais verdes. O cara não fez nada mais que qualquer pessoa de bem faria e, por isso, não precisa se envergonhar nem se arrepender. Da mesma maneira, todo porco deveria ter orgulho de contar com um jogador como Diego Souza. O futebol brasileiro seria muito melhor se tivéssemos mais atletas como ele.

P.S.2: falando em verdes, deixo aqui a tardia homenagem ao nosso amigo Cruz de Savóia, o seo Cruz, que ontem comemorou um ano de atividades. Cent'anni!

17 abril 2009

Mais uma batalha


Corinthianos, concentração máxima novamente a partir dessa sexta-feira. Demos o primeiro passo, mas é preciso abater de vez o inimigo. Vistam-se de alma e deixem a soberba para o lado de lá do muro. Aliás, falando em muro, já deixo, aqui ao Contru e à Prefeitura, o link que mostra mais algumas aberrações da engenharia moderna. Só para depois não falarem que desconheciam a obra...

Vocês devem ter escutado muita abobrinha durante toda essa semana. Tentaram defender o indefensável, tentaram diminuir nossa grandiosa vitória em Templo Sagrado, tentaram até desestabilizar o herói do jogo com ameaças de prisão. Corjinha estúpida: isso não nos atinge mais. A Fiel, ou pelo menos grande parte dela, está vacinada contra os abutres.

Não há muitas palavras a partir de agora, mas sim evocação de sentimentos. Como esse proporcionado pelo primeiro vídeo abaixo. Ou como aquele que foi lembrado pelo grande botafoguense
Luiz Antonio Simas em seu excelente Histórias do Brasil. Ou então a grande alegria proporcionada pela muralha Dida em 99. Fiquem com as imagens, muito melhores que minhas palavras. Até a guerra de domingo, quando chutaremos mais algumas cadeirinhas rosas. VAI CORINTHIANS!



16 abril 2009

Curtas


- Eu sei que não é muito hora de ficar arranjando problema, mas vamos lá. Como pode Jorge Henrique, Túlio e Souza ainda vestirem a camisa do Corinthians? Descupae, família, mas depois do jogo contra o lanche eu precisava falar isso. Voltemos à concentração habitual...

- O grande Arthur Tirone, o Favela, me comoveu demais com seu último post. Entendam por quê aqui.

- O bombardeio midiático sobre o Coringão continua intenso. A Fiel deve ficar atenta e não levar a sério a babaquice desses abutres imundos.

- Momento merchan: para aqueles que costumam correr ou praticar exercícios ou ainda que querem começar a fazer isso para não morrer do coração aos 30 anos, passem no Centauro Ritmos, trampinho que a gente desenvolveu aqui na firrrma. Estamos sorteando 3 iPods no concurso cultural.

- Para quem ainda pensa se é vantajoso aderir ao Fiel Torcedor, diz a lenda que eu já tenho meu ingresso pra domingo garantido.

15 abril 2009

Se tudo der errado, viro hippie...


Há algum tempo (mais precisamente na época da faculdade, quando eu ainda tinha a ilusão de que uma redação era um troço deslumbrante), eram chamados de loucos aqueles que pregavam a extinção do jornalista. Afinal de contas, diziam nossos desesperados professores, ninguém vai deixar de ler o Zé Simão ou ver o Willian Bonner. Eu mesmo defendia com unhas e dentes essa idéia, talvez até para justificar o belo investimento mensal que deixava nos cofres da Cásper Líbero.

Se estamos fadados ao desaparecimento eu não sei, porém o ocaso do velho formato de se fazer notícia é iminente. Ouso dizer até que o fim dos jornais é fato quase consumado. Não os livros, não as revistas, nem o rádio ou a TV. Todos esses meios têm a possibilidade de conviver pacificamente com a internet, essa arma revolucionária da comunicação. Mas os jornais correm risco sim, por serem os maiores representantes daquilo que não deveria estar sendo feito. Cavaram tanto a própria sepultura que agora colhem a maior crise de credibilidade da história. Ontem mesmo, o Cruz de Savóia cravou um texto que mostra o quanto vale aquilo que publica a mídia esportiva – ou seja, nada - e esse conceito é colocado em prática pela maioria dos veículos, demonstrando o quanto eles estão defasadas, moral e conceitualmente.

Aí a gente cai numa discussão decorrente, que é a obrigatoriedade ou não do diploma de jornalista. Sempre defendi e continuo defendendo a formação superior, mais como uma forma de unidade e fortalecimento de classe do que por delimitação de competências. Afinal de contas, o grande lobby pelo fim do diploma no jornalismo é bancado por grandes corporações da mídia para justificar os baixos salários do chão de fábrica e as fortunas estratosféricas oferecidas à meia-dúzia de “colunistas” que pouca coisa acrescentam, mas se prestam ao papel de usar sua imagem consagrada (?!) para repassar valores comerciais e políticos pouco nobres ao leitor.

É aí que a porca torce o rabo. Se de um lado justificam o fim da obrigatoriedade como uma forma de democratizar a veiculação de informação, por outro abriríamos espaço para sujeira e mediocridade, além de promover aproveitadores que se vestem de slogans como “jornalismo com credibilidade”, mas não têm a mínima condição de exercer qualquer atividade intelectual. Talvez a solução estaria não no fim do diploma, mas em uma reforma universitária que instituísse um ciclo básico superior, seguido da especialização que o profissional desejasse ter. Ampliaríamos a base e garantiríamos maior acesso à universidade e à profissão. Mais grave ainda, tal debate está em última instância no Judiciário e não levou em consideração o que eu acho ser ação emergencial para o jornalismo: a criação de um Conselho Regulador, nos moldes da OAB dos advogados e os CRMs dos médicos.

Quanto maior a qualificação, menos reprodutores de falácias e mais senso crítico iremos ter dentro das redações (ou seria em casa, nos nossos frilas-fixos?). Não podemos esquecer, ainda, que sempre irão pipocar novos canais de informação. E não falo só de blogues. A comunicação corporativa é um mercado crescente, os celulares terão a mesma funcionalidade que os computadores e o marketing ainda precisa de profissionais que saibam escrever. Já as assessorias eu odeio e cada vez mais me convenço de que são casos perdidos.

Para não sermos os alfaiates do século XXI – certa vez, vi uma reportagem dizendo que há uns 20 alfaiates no Brasil inteiro -, basta não acreditar em paradigmas restritivos e nortear as ações lembrando sempre da função social do jornalismo. Ou não, e aí é hora de rasgar o meu canudo de papel...


13 abril 2009

Só se for no teu cu


Essa eu não podia deixar passar...

Em "reportagem" assinada por Edgar Alencar, o Sportv luta contra os fatos ao afirmar que, com o resultado de ontem, o Corinthians acabou com um tabu de 15 jogos sem ganhar dos leonores.

Caro Edgar Alencar, seu pilantra, safado, sem-vergonha e mentiroso: SÓ SE FOR NO TEU CU ESSA ESTATÍSTICA!

Copiando o Seo Cruz e só para deixar bem claro: Edgar Alencar, do Sportv, é mentiroso. Ou, no mínimo, um péssimo jornalista. Guardem esse nome: Edgar Alencar, o mentiroso. Mais um que deve fazer "jornalismo com credibilidade". Sim, Edgar Alencar, o facínora assassino da verdade.


Ser Corinthians sempre


"É gostoso demais, tem sabor de mel
Ser Coringão, ser Gaviões da Fiel"


O Corinthians vinha capengando durante todo o Paulistão. Jogos modorrentos e o time apático e muito dependente dos momentos de inspiração do Gordo. Há muito cobrávamos que o Corinthians fosse Corinthians, dentro do campo e nas arquibancadas. Demorou, mas aconteceu. No domingão da Páscoa, o Pacaembu viu o Coringão mostrar aquilo que mais o caracteriza: raça, vontade e alma.

Das arquibancadas, o chão tremia. Os gritos não paravam e, mesmo com uns 6 microfones na frente do setor lilás, só se ouvia "Timão, Timão, Timão!" A merecida festa na favela veio com o golaço aos 47 do segundo tempo, hora em que todos os outros já teriam desistido, mas não o corinthiano. É no fim do jogo quando o corinthiano mais acredita. Explosão em gol, a família inteira se abraçava e celebrava a justa vitória que estava entalada na garganta. E o autor do gol, o gigante Cristian, ainda mandou pros leonores o devido recado na comemoração.

Não há nada garantido ainda, é preciso lembrar aos mais precipitados. Principalmente se levarmos em conta o que há por trás dos panos e apitos. De qualquer maneira, a vitória do último domingo foi essencial para trazer de volta à Fiel alguma coisa que ainda faltava desde a volta ao nosso lugar de direito e de fato. À bancada anticorinthiana, fica o recado de que quanto mais batem e tentam derrubar o time do povo, mais o Corinthians se agiganta.

Domingo é nóis de novo, família! A torcida vai estar lá e o time precisa ser guerreiro novamente. Porque aqui tem alma, aqui é Corinthians. Finalizando, e já que os orlandos gostam tanto de números, aqui vão duas estatísticas: 106 x 87 e 2 anos sem vitórias sobre a gente.

11 abril 2009

Mensagem à família corinthiana


É amanhã. Cantem mais alto, gritem Corinthians, resistam até o último fôlego e empurrem o Timão pra cima delas. Sem vaidades, sem pensar no que os outros vão dizer. Escutem apenas a alma alvinegra.

VAI CORINTHIANS!


10 abril 2009

Hora da Patrulha

Este Hora da Patrulha é especialíssimo. Trata-se de uma vitória simples, mas fundamental para mostrar que ainda é possível fazer algo contra a corja imunda que se apodera de São Paulo há tanto tempo. Mesmo com a política de constante desvalorização de professores e o sucateamento do sistema de ensino público promovido pelo governo tucano, não é possível podar a criatividade e vontade de alguns heróis que, diariamente, enfrentam um exército de obstáculos e bur(r)ocracias para moldar cabecinhas pensantes.

A imagem que vem abaixo, senhores, talvez possa parecer banal para alguns. A mim, emociona. Foi feita por alunos da 4ª série do Ensino Fundamental de uma escola estadual. A professora, mais uma vez, fica sem os créditos porque isso pode significar demissão, com respaldo da Lei da Mordaça imposta pelo governo do Estado. Sem mais delongas:


09 abril 2009

Aquecendo os tamborins

Irmãos corinthianos, tá chegando a hora. Reitero os pedidos: não dêem pelotas a esse monte de baboseira que anda pipocando na imprensa abutre para tentar tumultuar o ambiente. Aliás, sugiro um retiro completo. Fiquem apenas nos blogues corinthianos.

Para elevar o espírito e colocar os nervos no lugar, deixo aqui dois vídeos motivacionais.

Vai pra cima delas, Timão!





08 abril 2009

A melhor banda do mundo


Era 1984 e um japa chamado Seiji deu de presente para um molequinho dois LPs. Um deles tinha na capa quatro caras maquiados, vestindo roupas estranhas, e até tetinha postiça rolou. A contracapa trazia uma ilustração de um linguarudo também maquiado, além de fotos com cenas de sadomasoquismo e cross-dressing. Lúdico demais aos olhos de uma criança de apenas 3 anos.

O Seiji (que era noivo da Rosinha e largou a mulher às vesperas do casamento para se juntar com uma portuguesa) não deve ter, até hoje, a noção do que trouxe à vida deste que vos escreve. Além das músicas, os quatro Killers In Satan's Service faziam shows com muitas luzes, pirotecnia, cuspidas de fogo, vômitos de sangue, coreografias fanfarronas e vôos sobre a platéia. Inevitável a adoração, e se eu sou meio esquisito, culpem o Seiji...

25 anos depois, o barulhinho do vinil sendo cortado pela agulha do toca-discos voltou a ser ouvido. Estava eu no show do Kiss, chorando feito bebê desmamado, na noite deste 07 de abril inesquecível. A sensação proporcionada por aqueles segundos antes de "Got to Choose", música de abertura do disco "Hotter Than Hell" da descrição no primeiro parágrafo, esteve no ar durante as duas horas da última - literalmente - apresentação da banda norte-americana em São Paulo.

Há quem indique internação psiquiátrica no tratamento de pessoas que relatam ter voltado no tempo, mas esses incautos não sabem o que é escutar "Got to Choose" e "Parasite" no mesmo dia, ao vivo. O meu DeLorean de ontem foram aquelas luzes que formavam a palavra KISS, assim bem grande, no fundo do palco. Parecia estar em plena década de 70. Doc Brown estava certo: basta muita energia no capacitor de fluxo.

Apesar de ter visto a banda na turnê caça-níquel de 1999 (e qual turnê do Kiss não é caça-níquel?), aquela apresentação foi prejudicada pelo playback do baterista Peter Criss e pela visível alteração etílica de Ace Frehley, que enroscava seus dedos nas cordas durante os solos. Agora, Paul Stanley e Gene Simmons recrutaram os competentíssimos Eric Singer (que já tocou com o grupo durante muitos anos) e Tommy Thayer para as baquetas e as seis cordas, respectivmente.

O Kiss fez um legítimo show de rock. Extravagâncias, canções imortais e muita animação. Tudo aquilo que o Seiji me apresentou, e tudo aquilo que faz do quarteto de Nova York a maior banda do planeta.

07 abril 2009

Sabedoria popular


Antônio Carlos Bernardes Gomes foi uma grande figura. Além de nacionalmente conhecido como o Mussum dos Trapalhões, era figura carimbada nas rodas de samba do Rio de Janeiro. Na década de 70, despontou com seu Originais do Samba e, em 1978, chegou a lançar um disco-solo sob o título "Água Benta", com grandes músicas que misturavam bom humor e sabedoria popular. Infelizmente, nem todo mundo valoriza essa faceta de Mussum, tão ou mais importante para a cultura brasileira que seu personagem na TV.

O disco é um petardo e quem quiser pode baixar aqui. Tem participação de Alcione e Chico Anysio (sim, ele!), além de uma belíssima voz em "Cada Vida um Destino" que eu não consegui identificar e tampouco encontrar referência na internet.

Mas o post aconteceu porque eu achei graça no samba "Nego Juca", que chega a ser até premonitório. Como a letra é bastante explícita, fecho meu bico e deixo vocês com a letra.

Nego Juca

"Deixa de ser apressado Nego Juca
Essa vida é uma sinuca que esquenta a cuca
Cutuca e machuca o corpo e a alma
Tem que ter calma pra sair dessa arapuca
Então deixa, deixa de ser apressado Nego Juca (eu falei pra você)

Preste atenção na conversa
quem anda com pressa cai e se machuca.
Ele cumpriu a promessa
já fez coisa à beça pro bem da muvuca.
E você quando se expressa vem sempre com essa
de estar invocado e chateado.
Nego Juca deixa de ser apressado

Vive a fazer comentário
e chega o salário mamão-com-açucar
tumultando a colméia contando odisséia
que idéia maluca.
Você nunca foi lembrado,
tá teleguiado pela pururuca
Então deixa, deixa de ser apressado Nego Juca (eu falei pra você).

Tá morando em Madureira, pra quê se meter na Tijuca
Então deixa, deixa de ser apressado Nego Juca.
Você vai ficar maluco com essa nega pururuca
Então deixa, deixa de ser apressado Nego Juca.
O teu sogro é bom amigo, mas tua sogra te machuca
Então deixa, deixa de ser apressado Nego Juca."



06 abril 2009

Falha no país das maravilhas e a história de um câncer


Posso até encher o saco de muita gente que passa por aqui com minhas cacetadas constantes em cima da Falha, mas preciso ficar em dia com a minha consciência cristã (essa foi boa, rá!). Depois da ditabranda, o jornal dos Frias despeja uma piada pronta - geralmente de mau-gosto - a cada semana. Pior, mentem descaradamente e manipulam informações totalmente inventadas pelas cabecinhas geniais daquela mórbida redação.

A obra mais recente apareceu na edição de domingo último, cuja manchete garante: "Grupo de Dilma planejou seqüestro de Delfim Netto". Deixando de lado o fato de que teria sido um grande favor não só ter seqüestrado mas também mandado para o Alasca um dos signatários do AI-5, trata-se de
mentira deslavada. A própria Dilma afirma em entrevista ao mesmo veículo que nunca ficou sabendo disso.

Indignado com a imoralidade, escreveu à Falha Antonio Roberto Espinosa, um dos expoentes da VAR-Palmares e que também foi citado no conto de fadas do jornaleco. Ele desmentiu ponto-a-ponto todas as bobagens escritas pela "repórter" Fernanda Odilla, laranjinha da vez na campanha de difamação da provável candidata petista em 2010. Espinosa, além de desancar a moça e seus patrões brilhantemente, também pede que a carta de reparação seja publicada com o mesmo destaque que teve a mentirosa matéria. É óbvio que não será atendido. Curioso mesmo é o resultado da busca pelo nome da repórter no Google. Dá para ver que inventar histórias é com ela mesma...

Aproveito que estamos desmoralizando a imprensa e coloco aqui o depoimento da dona Eliana Tranchesi, sonegadora de impostos que usou um suposto câncer para comover a sociedade e deixar a prisão há duas semanas. Confira trecho de reportagem da IstoÉ Dinheiro de 21/08/2008:

"No caso da empresária Eliana Tranchesi, dona da Daslu, as más notícias vieram em série. Alvo de uma estridente ação da Polícia Federal, ela também foi vitimada por um nódulo no pulmão esquerdo e não escapou da quimioterapia. Mesmo com uma enorme dificuldade para subir escadas e o mal-estar dos efeitos colaterais, ela não quis deixar a empresa.
Hoje, curada, diz que é preciso desmistificar a idéia de que câncer mata. "O meu pensamento positivo ajudou no meu tratamento. E não larguei a empresa. Me esforcei para ficar sempre disposta. Hoje estou curada", disse à DINHEIRO Eliana Tranchesi".

E aí, você confia nessa imprensinha?

05 abril 2009

Acabou a brincadeira


Senhores, é chegada a hora. Há quantos anos não vivíamos essa emoção? Há quanto tempo não éramos protagonistas do campeonato regional mais importante do país. Eis o momento de todos, todos mesmo, sentirem o peso e a responsabilidade que é vestir o manto sagrado do Sport Club Corinthians Paulista.

Esqueçam vantagem de empate. Desconsiderem tudo que sairá na imprensa suja a partir de hoje, inimigos que só querem nos derrubar. Vistam a camisa e banhem-se de corinthianismo, porque daqui para frente é o lema mosqueteiro que deve imperar. O Corinthians entra em campo sempre para mostrar que é superior. Na raça, na bola, no placar.

Jogadores e técnico: AQUI É CORINTHIANS! Assistam a vídeos dos nossos heróis do passado para ter inspiração, treinem incessantemente, entrem em campo como se fosse o último de seus jogos. Fiel Torcida, não pare um segundo nas arquibancadas. Retire do coração qualquer dúvida relativa a nossa capacidade. Seja o que sempre foi: a essência do Coringão. Diretoria, defenda nossos interesses e passe longe dos microfones.

Não há mais lugar para falhas infantis. Não há mais chance para vacilos. Agora é hora de mostrar quem é guerreiro para manter nossa hegemonia paulista. Acabou a brincadeira, agora é guerra!

03 abril 2009

Ainda ontem chorei de saudade


Visitando o blogue do nosso amigo Danilo Mandioca (que agora está dando mais entrevista que o Ronaldinho), o Vai Lateral, inspirei-me para essas parcas palavras depois de ler o depoimento de um torcedor porco. Resumindo a história para os preguiçosos que não querem clicar nesse link, o cara (o porco, não o Mandioca) encontrou o Amaral (o coveiro) comprando uma camisa
na loja do parmera (lamento o péssimo gosto). Sim, comprando. A constatação natural aparece na frase final do texto: “O Palmeiras deveria dar, no mínimo, uma camisa sempre que o Amaral pedisse”.

Cada história de descaso dos clubes com ex-jogadores como essa me ataca fortemente a úlcera. Mesmo que o Amaral tenha jogado no maior rival dos verdes e nunca tenha sido um craque, ele dava o sangue em campo e teve uma boa identificação com os gaetaninhos. É triste demais perceber que não há reconhecimento algum por parte das instituições com suas estrelas do passado, e tal comportamento fere até mesmo os grandes ícones.

É famosa a tragédia do Basílio Pé-de-anjo no portão do Parque São Jorge. Um dos maiores heróis da história corinthiana foi PROIBIDO de entrar no Corinthians. Apesar de inominável e abominável, a coisa é mais comum do que imaginamos. O Neto foi outro que, por duas vezes, ficou impedido de freqüentar as dependências do clube do qual é sócio e que deve a ele eterna gratidão pelo título brasileiro de 1990. A desculpa, nas duas situações embaraçosas, foi que o porteiro não reconheceu os caras. Imaginem: se o Neto passou por isso, qual seria o tamanho da vergonha imposta, por exemplo, ao Wilson Mano? Na capivara do Coringão há diversos casos semelhantes, como o de seu Idário, o Deus da Raça, que passa por complicações de saúde e de dinheiro e só foi receber algum auxílio do Timão em 2007, após a intervenção de alguns torcedores.

A excrescência também está presente em outros clubes. Os leonores, que tanto se orgulham do pé-frio Telê, abandonaram o cara nos seus últimos dias, como lembrou muito bem o Seo Cruz. Esse post do rival, aliás, traz mais dois casos, sendo o mais recente o Pedro Rocha, cuja situação se assemelha a de Idário.

Envergonha-me profundamente esse tratamento indiferente aos ídolos. Os times deveriam ser obrigados a manter departamentos de acervo histórico e cuidar do seu patrimônio. O pior de tudo é constatar a raiz social e cultural desse problema, já que ele se repete na música, na política e até na vida privada. Basta lembrar o miserê pelo qual passou Cartola durante muitos anos de sua vida, sendo ele o Cartola. A admiração do povo é muito efêmera e não há outro culpado senão essas tendências de modernidade que forçam um olhar para o futuro e esquecem do passado, de onde tiramos as melhores lições.

01 abril 2009

Hora da Patrulha


O generalzinho estava sendo muito poupado aqui, né? É que ele estava quieto por esses dias e devia estar ocupado com seu plano de metas. Mesmo assim, acredito que houve falta de tempo, já que ele esqueceu de algumas promessas de campanhas, conforme avisa a Falha. Essa letra foi dada por Yargo Gagliardi, em comentário no Cruz de Savóia, e só comprova o que alertávamos desde o ano passado: Kassab é um enganador,
é o Inho do Serra.

O mais chato nisso tudo é que a gente tem como pesquisar sobre o plano de metas, mas não encontra nada na internet sobre as tais promessas de campanha. Página do DEM, sites de jornais e revistas, portais de informação, nada consta. Coisa muito bem arquitetada para não gerar cobranças. Então, vamos puxar pela memória. A quantas andam as vagas nas creches? E as melhorias nos corredores de ônibus? O CEU Vila Formosa, que deu até bafão na campanha, já foi entregue? E as obras para evitar enchente? Cadê as intervenções no trânsito? As AMAs e as UBSs foram integradas via sistema único de informação? Ah, como eu queria internet banda larga de graça...

E por falar em graça, termino com essa:
"Ao ser lembrado da situação calamitosa do centro hospitalar, como a falta de equipamentos, luvas e até a presença de baratas na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), o governador foi categórico: 'O prefeito que dê chinelada para matar as baratas'". O governador falou para o prefeito de Mauá matar as baratas do hospital com chineladas!!!!! Não, não é brincadeira de 1° de abril, que hoje, aliás, marca os 45 anos da maior falácia da história do Brasil. Tudo em nome da família, com Deus e pela liberdade. Coisas tão ditas ainda hoje por essa terra que se acha a cereja do bolo...

Sorria, São Paulo.