23 junho 2008

A poltrona é de ouro?


Ontem, depois de algumas décadas, fui ao cinema com a Eva. Quer dizer, tentamos. Depois de peregrinar por Espaço Unibanco e Belas Artes e não achar nada interessante no horário (perdemos "Estômago" por questão de minutos), acabamos na bilheteria do Cine Bombril.

A idéia era passar o tempo vendo "Cinturão Vermelho", que está todo cheio de graça na mídia por causa da presença de Rodrigo Santoro e Alice Braga - essa, sobrinha da mulhé. Tenho que dizer, no entanto, que não sou mais estudante e agora pago inteira. E a vontade de entrar no cinema passou justamente por isso. O tal Bombril queria me cobrar R$17!

Uma pesquisa rápida no Google mostra que essa mesma extorsão é praticada por praticamente todas as salas. Entendem, então, o meu asco por cinema? Abro poucas excessões, como ir ao IG Cine (antiga Sala Uol) ou o próprio Belas Artes. Alguns motivos: vende-se cerveja, não tem multidões e a molecada imbecil passa longe.

De qualquer modo, não é justificável um preço tão alto desse. Não adianta nem vir com aquele papo de carteirinha falsificada, já que ela só substituiu a desculpa do dólar valorizado. Como protesto, fui à loja do Disco Raro e comprei minha edição em DVD de "Meus Caros Amigos", de Mario Monicelli. Gastei R$30. Vale muito mais a pena, garanto.

3 comentários:

evao do caminhao disse...

cinema agora só às 4as e ainda só se for matinê

um viva à lojinha de dvd!!!

Filipe disse...

Depois reclamam que a pirataria domina...
Com 17 contos compro 3 filmes do tiozinho ali embaixo no metrô, e uma pipoca de microondas. E sobra ainda uns cinquenta centavos, ou seja, um halls na lojinha de doces da Brigadeiro.

E ainda fico com a sensação de não ter gasto dinheiro...

Rodrigo Barneschi disse...

Japonês,

Paga-se R$ 20 ou R$ 21 em shoppings mais elitizados. E ainda R$ 13 pelo conjunto pipoca + refrigerante.

Eu sou estudante agora e pago meia, mas ainda assim é um absurdo.

Vou ao cinema 8 ou 10 vezes por mês e entendo que não há o que justifique os preços a cada dia mais abusivos.

É mais fácil mesmo ficar em casa...

Abraços